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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

FILHA O DIFICIL NAO E CHEGAR LA EM CIMA MAS SIM DEIXAR DE SUBIR!!!!
E MESMO QUE ESCORREGUES ESTAMOS AQUI PARA TE AMPARAR!!!!



e como te amamos  luana, beijo grande dos pais e mano!!!

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

MICROCEFALIA


A microcefalia é considerada uma doença rara, pois, sua prevalença é de 1 caso para cada 40.000 nascidos. Ela ocorre devido a várias situações. Pode ser por uma anomalia genética (microcefalia primária) ou por outros problemas, tais como infecções maternas durante a gravidez como a rubéola e a toxoplasmose, por exposição a radiações ionizantes durante o primeiro trimestre da gravidez, por fusão prematura dos ossos cranianos com causa desconhecida e ligados a defeitos congênitos ou como consequência do raquitismo (microcefalia secundária). Todas essas causas provocam uma redução do tamanho da caixa craniana e do encéfalo.

As conseqüências dessa diminuição do crânio impede que o cérebro cresça normalmente. A microcefalia primária pode provocar hipertonia muscular, paralisia, crises convulsivas e atraso mental. Já a microcefalia secundária depende do tipo de causa e gravidade do comprometimento.

O atraso mental decorre do fato de que, com os cérebro diminuído, as funções cerebrais não atuam convenientemente, pois pode afetar um ou os dois hemisférios cerebrais. O atraso mental pode variar de um leve atraso até um retardamento profundo.

Infelizmente, ainda não há tratamento para a microcefalia. Porém, quando a fusão óssea é detectada precocemente, pode-se obter bons resultados (diminuição das seqüelas) com intervenção cirúrgica.

Os sintomas da microcefalia  variam de pessoa a pessoa e de acordo com a idade. Em prematuros e lactantes podem aparecer sintomas como a apnéia, bradicardia, fonatanela (moleira) tensa, veias dilatadas no couro cabeludo, crânio de formato  arredondado, aumento do perímetro encefálico. Crianças mais velhas queixam-se de dores de cabeça e vômitos. Observa-se também: letargia, edemas papilares, hiperreflexia e clônus.

domingo, 18 de setembro de 2011

Ter um bebê é como planejar uma fabulosa viagem de férias - para a ITÁLIA! Você compra montes de guias e faz planos maravilhosos! O Coliseu. O Davi de Michelângelo. As gôndolas em Veneza. Você pode até aprender algumas frases em italiano. É tudo muito excitante-
Após meses de antecipação, finalmente chega o grande dia! Você arruma suas malas e embarca. Algumas horas depois você aterrissa. O comissário de bordo chega e diz:

- BEM VINDO À HOLANDA!
- Holanda!?! - Diz você. - O que quer dizer com Holanda!?!? Eu escolhi a Itália! Eu devia ter chegado à Itália. Toda a minha vida eu sonhei em conhecer a Itália!
Mas houve uma mudança de plano vôo. Eles aterrissaram na Holanda e é lá que você deve ficar.
A coisa mais importante é que eles não te levaram a um lugar horrível, desagradável, cheio de pestilência, fome e doença. É apenas um lugar diferente.
Logo, você deve sair e comprar novos guias. Deve aprender uma nova linguagem. E você irá encontrar todo um novo grupo de pessoas que nunca encontrou antes.
É apenas um lugar diferente. É mais baixo e menos ensolarado que a Itália. Mas após alguns minutos, você pode respirar fundo e olhar ao redor, começar a notar que a Holanda tem moinhos de vento, tulipas e até Rembrants e Van Goghs.
Mas, todos que você conhece estão ocupados indo e vindo da Itália, estão sempre comentando sobre o tempo maravilhoso que passaram lá. E por toda sua vida você dirá: - Sim, era onde eu deveria estar. Era tudo o que eu havia planejado!.
E a dor que isso causa nunca, nunca irá embora. Porque a perda desse sonho é uma perda extremamente significativa.
Porém, se você passar a sua vida toda remoendo o facto de não ter chegado à Itália, nunca estará livre para apreciar as coisas belas e muito especiais sobre a Holanda. "

sábado, 17 de setembro de 2011

Bom dia, Boa tarde, Boa Noite.

porque o futuro e ja amanha,com um empurraozinho e bem estimuladas estas criancas suprendem a nos pais e a quem trabalha com elas todos os dias..........

o futuro......

" um futuro tanto e incerto para os nossos filhos com deficiencia ,como para aqueles que nao a tem,mas todos tem hipoteses de ter um futuro...., se nos arregacarmos as mangas e deitarmos maos a obra..."

Mensagem aos pais de crianças com deficiência

Todos Diferentes mas Todos muito Lindos

                 1 bolo de anos da minha filha o ruca que tanto gostas filha!!!!!
              primeiro fato de carnaval da minha luana!!!! a joaninha mais linda que vi ate hoje....... :) :)
QUERIA AGRADECER EM MEU NOME EM NOME DO MEU MARIDO E EM NOME DA PRINCESA POR TUDO O QUE TEM FEITO PELA LUANA:

ao HOSPITAL BARREIRO UNIDADE DE PEDIATRIA ( DR,ISABEL BRETES,DR CRISTINA DIDELET, DR,DOLORES BARROSO)

ao HOSPITAL DE ST MARIA CONSULTA DE GENETICA ( DR ANA BERTA E A SUA EXCELENTE EQUIPA)


AO INFANTARIO O BARQUINHO NO LAVRADIO

Um agradecimento a todos os colaboradores deste infantario, a todas as educadoras que passaram pela minha filha MARINELA, MARIA JOAO,mas um obrigado especial a sala verde que acompanha a luana vai trazer 3 anos, um agradecimento especial a educadora NANDA , a ANDREIA, e a D,ADILIA,  D,ANA FRATA ( ensino especial)  por toda a dedicacao e carinho com que tratam a luana e os outros meninos, em  experiencia pessoal, um agradecimento a todos ao DR HELDER, DR ALDA , enquanto muitos fecharam as portas ao saber que a luana era portadora de microcefalia,estas pessoas abriram portas e janelas,e e com muito orgulho que quando olho para a minha filha vejo uma crianca muito feliz,porque apesar de ser diferente,foi tratada igual as outras criancas da sua idade,,,,MUITO OBRIGADA..........






LUANA A FORCA DE VIVER........


pois a vida para a minha luana nao comecou muito bem,nasce de 35 semanas,e portadora de microcefalia,a luana foi para casa ao final de 3 dias,mas a sua luta pela vida comecou ali!

nessa noite a menina nao mamava.chorava,e para o meu espanto a menina e internada de urgencia na unidade de neonatelogia,porque apanhou uma bacteria que se alojou nos seus intestinos e provocou uma gastrointrite aguda e disetratacao muito grave,fez uma paragem cardieca, naqueles minutos tao sofridos pensei que ia perder a minha filha,nem os medicos tinham esperanca.......


mas com a graca de deus e com a excelente equipa de neotelogia ( hospital barreiro,que desde ja presto o meu agradecimento pelo apoio dado nestas horas, e tambem aos medicos que ainda hoje assistem e acompanham a minha menina) a menina sobreviveu,mas apartir dai uma grande luta,teve de aprender a mamar de novo,a pegar na chucha,mas eu nao me importava porque tinha a minha princesa a minha querida comigo,,,,,, LUANA tem uma grande forca de viver e deu todos uma grande licao de vida......


 A PRIMEIRA FRALDA MUDADA A PRINCESINHA





DIOGO O SEU MANO,
   LUANA NASCE COM 1900 AS 13,46 HORAS

Amei-te no segundo em que ouvi os batimentos do teu coração.Amei-te no minuto em que nasceste.Quando vi a tua cara fiquei ainda + apaixonada. Só tinhas 1 minuto de vida e já sabia que morreria por ti,e hoje ainda penso assim.Quando escolhemos ter filhos tomamos a decisão consciente...de permitir que o nosso coração.. possa caminhar fora do corpo.


  Pesquisa Científica
Microcefalia

luana com 2 aninhos

1. Definição

A microcefalia pode ser definida como sendo a situação quando o cérebro permanece anormalmente pequeno, sendo fácil reconhecer: o crânio é extremamente pequeno e raramente tem mais que quarenta e cinco centímetros de circunferência quando a criança estiver com um ano e três meses de idade; as fontanelas se fecham prematuramente, não permitindo que o cérebro alcance proporções normais de seu tamanho.

Microcefalia é o crânio de tamanho menor que o normal, caracterizado pela desproporção entre a face e a caixa craniana sendo sua configuração peculiar.

A redução proporcional das dimensões do crânio, sendo que a circunferência ao nascer já é restrita e aumenta com lentidão, não passando de quarenta e dois centímetros.

Um defeito no desenvolvimento do cérebro como um todo, com um perímetro cefálico com menos de três desvios padrões abaixo da média para a idade e sexo. As anormalidades evolutivas e os processos destrutivos que afetam o cérebro durante a vida fetal e os períodos infantis iniciais podem induzir a esse defeito no lactente.

2. Incidência

As estimativas de incidência de microcefalia ao nascimento variam de 1/6.250 casos a 1/8500 casos. É mais freqüente no sexo masculino. Também demonstra maior aparecimento em indivíduos da mesma família (consangüinidade em 10% dos casos). Geralmente está associada à população portadora de retardo mental. O tipo mais comum de microcefalia é a familiar e autossômica.

3. Etiologia

A Microcefalia de causa primária ou genética (Microcefalia verdadeira ou Vera) refere-se a um grupo de distúrbios que geralmente não tem outras malformações ou está associada a algumas síndromes genéticas específicas, tais como Síndrome de Down, Síndrome de Edwards, Síndrome de Cri-duchat, entre outras.

Nesses casos, a desordem pode se originar de uma variedade de condições que causam crescimento anormal do cérebro e das células nervosas.

A microcefalia também pode estar associada a causas secundárias ou não-genéticas (Microcefalia por Cranioestenose), resultantes de um grande número de agentes nocivos que atingem o feto intra-útero, principalmente acometendo a mãe no primeiro trimestre de gestação. Pode-se citar como exemplos as seguintes condições: uso de drogas (medicamentos e álcool), desnutrição materna, infecções (rubéola, toxoplasmose, varicela), insuficiência placentária e exposição à radiação.

Além disso, nos momentos em que se tem o processo mais rápido de crescimento cerebral, ou seja, durante o período pós-parto indo até os dois primeiros anos de vida, a microcefalia pode ocorrer devido aos seguintes fatores como hipóxia grave, traumatismo crânio-encefálico, acidente vascular cerebral e distúrbios degenerativos do sistema nervoso central.

4. Classificação

As microcefalias podem ser classificadas como Vera ou verdadeira e Cranioestenose.

A- Microcefalia Vera

Este processo é de caráter autossômico recessivo e é aparente ao nascer. O crescimento do cérebro é lento e o peso do cérebro adulto não passa de 500 a 800 gramas, sendo que o peso normal é de 1.200 a 1.500 gramas.

Incidência

As estimativas de incidência variam de 1/25.000 caso e 1/50.000 e são responsáveis por 1% dos retardos mentais institucionalizados.

Características

Ao nascimento, verifica-se a cabeça volumetricamente pequena, desproporção faciocranial. O aspecto clínico é bastante característico: cabeça pequena, “de alfinete”, nariz grande em forma de bico, mandíbula fugidia, orelhas grandes, estatura abaixo do normal. Podem ser observadas fontanelas reduzidas com acentuada curva da testa para trás, assimetria do crânio, achatamento do occipital, palato alto, dentes displásicos (podendo ocorrer atraso no surgimento de dentição), dermatóglifos anormais, atrofia de músculos interósseos palmares e plantares e circunferência torácica que excede a craniana.

A evolução neuropsicomotora costuma ser lenta; o comprometimento intelectual é severo em quase todos os casos, sendo variável o grau de deficiência mental. O comportamento costuma ser anormal, evidenciando-se crianças irritadiças, inquietas e destruidoras ou então plácidas. Cerca de um terço dos pacientes desenvolve crises convulsivas.

B- Microcefalia Radiogênica

Uso indiscriminado de raios X em mulheres grávidas antes do quinto mês de gestação é capaz de causar inibição precoce do desenvolvimento cerebral, o que determina microcefalia associada a alterações motoras, oftálmicas e deficiência mental. O quadro ocorre dependendo da dose e do tempo de irradiação. Sendo assim, a importância de sempre inquirir sobre gestação em desenvolvimento às mulheres que deverão se submeter a exames radiológicos.

C- Microcefalia por Cranioestenose

Essa microcefalia é caracterizada pela fusão prematura das suturas cranianas ocorrendo antes de encerrar o crescimento cerebral, impedindo expansão e deformando a caixa craniana.

O crânio do recém-nascido precisa expandir rapidamente para acomodar o cérebro em crescimento, particularmente nos dois primeiros anos de vida. Para permitir isso, os ossos do crânio são articulados na região das suturas. Quando uma sutura é prematuramente ossificada ou fechada, não há crescimento na direção perpendicular à direção da sutura.

O fechamento prematuro de uma, de várias ou de todas as suturas denomina-se cranioestenose, levando à alterações no volume, na morfologia do crânio e da face. Em algumas ocasiões, ocorrem alterações clínicas objetivas da função cerebral caracterizada por cefaléias, vômitos, déficits neurológicos, alterações visuais, cegueira e possibilidade de retardo mental.

Esta importante anormalidade craniana ocorre em todas as raças, existindo, no entanto, predominância no sexo masculino (3/1). O fechamento precoce da sutura sagital é o mais encontrado (56%), seguido da sutura coronária unilateral (11%), da sutura coronária bilateral (11%), da metópica (7%), da lombdóidea (1%) e o comprometimento de múltiplas suturas (14%).

A causa da cranioestenose é obscura, mas em alguns casos de estenose simples de sutura, há história de parto gemelar, parto difícil ou desproporção céfalo-pélvica, sugerindo a possibilidade que a compressão da cabeça fetal possa desempenhar importante papel causal.

Na cranioestenose primária, a deformidade está presente no parto e a fusão prematura das suturas pode provocar uma restrição ao crescimento craniano. Geralmente, quando há fechamento prematuro de uma única sutura, as conseqüências são cosméticas.

Quando se unem duas ou mais suturas antes do nascimento, existe comprometimento importante do crescimento cerebral e aumento o objetivo da pressão intracraniana. As crianioestenoses primárias podem ser divididas em simples e total. A primeira ocorre quando umas das seguintes suturas são acometidas: sagital, coronária, metópica, lambdóide. Quando existem alterações em duas ou mais dessas suturas, caracterizam-se as totais. Existem também as complicadas nas quais a estenose está associada a outras patologias como a doença de Crouzon, as síndromes de Apert e de Carpenter.

Na cranioestenose secundária, as suturas se fecham e o crânio não cresce, em conseqüência de atrofia cerebral ou agenesia. Essas causas podem ser também observadas em crianças com derivação liquórica ou pós-traumatismo.

No recém- nascido, os ossos do crânio, separados uns dos outros estão fortemente conectados por traves fibrosas que se fixam também ao periósteo e à dura máter. Nos primeiros meses de vida, é possível, com a palpação de crânio, notar-se movimento discreto dos ossos, ao nível das suturas.

Com o tempo, a fibrose se acentua progressivamente, tornando-se impossível mobilizar os ossos da calota craniana.

Normalmente, do sexto ao décimo segundo mês existe aproximação intensa das suturas e em torno dos dez anos existe a fusão definitiva dos ossos da calota craniana.

Na criança normal, com o crescimento progressivo do encéfalo, a dura-máter ancorada nos ossos da base exerce forças biomecânicas de tensão e tração sobre as suturas da superfície da calota. As forças biomecânicas determinadas pela dura máter constituem o estímulo necessário para que haja atividade contínua de modelação e remodelação óssea na proximidade das suturas, ocorrendo deposição de tecido ósseo, principalmente na tábua externa, configurando a resistência óssea do crânio do indivíduo adulto. O que ocorre na cranioestenose é muito discutido, havendo certa concordância de que o processo se inicie por alteração dos ossos da base do crânio, que alteraria as forças biomecânicas exercidas pela duramáter sobre as suturas de convexidade. Portanto, as suturas não estariam afetadas primariamente e sim secundariamente.

Dentro da cranioestenose, é possível diferenciar os seguintes tipos de desenvolvimento patológico da suturas:

· Braquicefalia: ocorre quando há fusão prematura da sutura coronária, com impedimento do crescimento no sentido ântero-posterior. Assim, o crânio se torna curto, alto e a região occipital quase plana. Não se constata hipertensão intracraniana.

· Oxicefalia: é um termo geral usado para descrever o fechamento prematuro da sutura coronária e de qualquer outra sutura, ou pode ser usado para descrever a fusão prematura de todas as suturas, sendo a mais severa das cranioestenoses.

· Plagiocefalia: resulta da fusão prematura unilateral da sutura coronária ou lambdóidea. O crânio se torna assimétrico, com um pólo frontal maior que o outro. Os pólos occipitais mostram assimetria idêntica, mas contralateral, o que confere ao crânio forma oblíqua.

· Escafocefalia: é o fechamento precoce e exclusivo da sutura sagital que separa os parietais, levando ao crescimento do crânio em paralelo a da sutura fechada com impossibilidade de crescimento transversal. O crânio assume aspecto de cunha ou de quilha de navio, alongado no sentido ântero-posterior. É o tipo mais comum de cranioestenose.

· Trigonocefalia: é a fusão prematura da sutura metópica, caracterizada por uma proeminência triangular na fronte, tendo um formato em “V” e os olhos ficam aproximados. A configuração geral da cabeça, sugere diagnóstico e, na maioria dos casos, a sutura afetada pode ser palpada como uma saliência elevada e hiperostática. Deve-se procurar sinais de hipertensão intracraniana e deve ser feito cuidadoso exame fundoscópico para excluir a possibilidade de papiledema ou atrofia óptica.

O diagnóstico definitivo da cranioestenose é feito por radiografia convencional do crânio que confirma sua configuração e demonstra adequadamente qual a sutura soldada.

Os exames subsidiários abaixo relacionados para o diagnóstico definitivo da cranioestenose:

· Exame radiológico: é o mais importante para confirmação do diagnóstico da cranioestenose.

· Tomografia Computadorizada e a Ressonância Magnética: podem ser de auxílio em alguns casos, para mostrar sinais de atrofia cerebral ou de outras patologias.

· Mapeamento ósseo (cintilografia): pode ser usado para confirmar o diagnóstico de cranioestenose.

5. Diagnóstico e Prognóstico O diagnóstico de microcefalia pode ser feito quando a circunferência craniana é inferior a quarenta e sete centímetros em crianças acima de dez anos e cinco centímetros abaixo do normal em lactentes e crianças com menos de dez anos. Em ambas microcefalias tanto na Verdadeira quanto na por Cranioestenose o diagnóstico é realizado pelos exames convencionais, como tomografia computadoriza que detecta calcificações intracranianas, malfomações e atrofia. Deve-se obter uma história familiar detalhada à procura de outros casos de microcefalia ou distúrbios que afetam o sistema nervoso. É importante medir o perímetro cefálico do paciente ao nascimento; perímetro cefálico muito baixo, sugere um processo que começou no início do desenvolvimento embrionário ou fetal. Deve-se registrar perímetro cefálico dos pais e irmãos.

A investigação laboratorial da criança microcefálica é determinada pela anamnese e exame físico. Níveis séricos de fenilalanina elevados em uma mãe assintomática podem produzir lesão cerebral intensa no lactente não-fenilcetonúrico normal. Obtém-se um cariótipo se houver suspeita de uma síndrome cromossômica ou se a criança tiver fácies anormal, baixa estatura e outras anomalias congênitas.

A Tomografia Computadorizada ou a Ressonância Magnética são úteis na identificação de anormalidades estruturais do cérebro ou de calcificação intracerebral. Exames adicionais incluem uma análise dos níveis plasmáticos e urinários de aminoácidos em jejum, amônia sérica, títulos de toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus e herpes simples da mãe e da criança e uma amostra de urina para cultura de citomegalovírus.

O prognóstico dependerá do acometimento encefálico e do tratamento que a criança receberá.

6. Tratamento

Para A microcefalia Vera, não há tratamento específico, a não ser o clínico para controlar alterações associadas.

Pode haver tratamento cirúrgico, realizado o mais precocemente possível, geralmente entre os dois primeiros meses de vida com a intenção de abrir as suturas da caixa craniana e descomprimir o cérebro, diminuindo conseqüentemente a pressão intracraniana. A cirurgia também trás resultados estéticos.

Duas razões principais para o tratamento operatório da cranioestenose primária: corrigir a deformidade e aliviar ou previnir os efeitos da compressão craniana. Quando houver comprometimento de duas ou mais suturas, a cirurgia deve ser fortemente recomendada em função do risco de complicações visuais e neurológicas.

Existem poucas razões para a indicação de cirurgia da cranioestenose secundária.

As cirurgias para estenose de uma sutura são realizadas seletivamente, sendo preconizadas nas primeiras seis semanas de vida. É aconselhável não retardar a operação, pois o rápido crescimento do cérebro durante os seis primeiros meses de vida é o fator predominante na obtenção da remodelagem satisfatória do crânio. As sinectomias realizadas após nove meses de idade não restauram a configuração craniana normal e após os dois anos não devem ser recomendadas.

As principais características das suturas na cranioestenose e sugerem os seguintes tratamentos específicos para cada caso:

· Sutura Sagital: o quadro clínico é característico, com crânio alongado, ficando estreito e às vezes bastante alto; ao nascimento a fontanela anterior está em cerca da metade dos casos e em um terço dos pacientes apenas a parte posterior das suturas está fechada, ocorrendo a oclusão completa no decorrer do primeiro ano. Neste tipo de cranioestenose, não costuma haver comprometimento grave do sistema nervoso. O diagnóstico pode ser feito logo após o nascimento. Observa-se excitabilidade exagerada.Tratamento específico: para sutura sagital é baseado na técnica cirúrgica clássica que consiste na cranioectomia linear, ultrapassando as suturas coronárias e lambdóideas. Tem-se obtido resultados estéticos mais satisfatórios empregando uma cranioectomia ampla, liberando dois retalhos parietais, um de cada lado. Com essa técnica, obtém-se maior alargamento do crânio, fornecendo estética mais satisfatória.

· Sutura Coronária Unilateral: nesses casos há assimetria do crânio e da face. O crânio torna-se assimétrico havendo depressão do frontal do lado acometido e crescimento anormal e compensatório do lado oposto. A assimetria facial e a órbita do lado acometido ficam deformadas, com elevação de seu ângulo externo, assumindo a forma de lágrima. A fontanela está deslocada da linha média para o lado oposto ao fechamento precoce da sutura. A radiografia é típica devido ao aspecto da órbita em lágrima do lado atingido. Tratamento específico: abertura da sutura comprometida. Embora os resultados sejam ruins, surgiram várias modificações na cirurgia em que se realizam juntamente com a cranioectomia, um avançamento da órbita do lado atingido. Recentemente passou-se a realizar retalhos pontais e orbitários, que depois de moldados são deixados soltos (flutuantes).

· Sutura Coronária Bilateral: o crânio caracteriza-se pela forma em braquiocefalia acentuada. As regiões temporais salientam-se, o diâmetro posterior está diminuído e a fossa craniana anterior fica reduzida, as órbitas deformam-se tornando-se rasas, com o ângulo externo elevado, podendo assumir forma de órbita bilateral. O comprometimento neurológico é mais comum, sendo importante o tratamento precoce. Tratamento específico: craniectomia ao longo da sutura coronária. Esse tratamento não apresentou resultados muito satisfatórios e por isso foram realizadas várias modificações técnicas para aumentar o diâmetro ântero-posterior da base do crânio, avançando-se os rebordos orbitários. Atualmente prefere-se realizar a cirurgia em crianças menores que seis meses de vida.

· Sutura Metópica: a sutura fica saliente e há intensa depressão acima dos ângulos externos das órbitas. A fontanela anterior está fechada. O crânio adquire aspecto de triângulo, sendo que uma das características é o hipotelorismo. Alterações neurológicas são raras. Tratamento específico: tem apenas finalidade estética. A simples abertura da sutura comprometida não fornece resultados satisfatórios, sendo necessário realizar mobilizações de retalho ósseos a fim de obter bom efeito estético.

· Sutura Lambdóidea: bastante rara, às vezes confundida com vício da posição da cabeça no leito. Nesses casos, há depressão da região occipital do lado afetado e pode haver crescimento compensatório.

Nos procedimentos cirúrgicos relativos à expansão óssea no caso de fechamento precoce de sutura(s), também pode ser citada a expansão óssea gradual, que é uma técnica cirúrgica geral que visa a expansão de ossos chatos do crânio com a finalidade do tratamento de deformidades craniofaciais. Esse processo começa com uma intervenção cirúrgica em que é realizada uma osteotomia e a implantação de aparelho expansor. Os aparelhos podem variar quanto ao modo de serem fixados ao osso, sendo o uso de parafusos especiais um dos mais comuns. Após a implantação, o paciente passa por um período pós-operatório antes de se iniciar a expansão. A técnica de expansão óssea é gradual, sendo que após o período pós-operatório a expansão é realizada em uma taxa pequena e constante. Durante esse período, há acompanhamento radiológico, histológico e cefalométrico.

7. Tratamento Global das Microcefalias

Em geral, não há tratamento específico para microcefalia. O tratamento é sintomático e de suporte. É importante que as anomalias congênitas associadas sejam identificadas e ainda é de vital importância que se determine a causa específica desta desordem.

Realizando os seguintes procedimentos é possível melhorar a qualidade de vida dos pacientes:

· Procedimentos fisioterapêuticos

· Medicamentos indicados para cada caso (ex: anticonvulsivante)

· Cuidados com patologias associadas

· Dieta adequada

· Aconselhamento genético aos pais



 

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Question book.svg












Microcefalia (do grego mikrós, pequeno + kephalé, cabeça) é uma condição neurológica em que o tamanho da cabeça é menor do que o tamanho típico para a idade do feto ou criança. Também chamada de Nanocefalia, constitui-se no déficit do crescimento cerebral, quer pelo pequeno tamanho da caixa craniana, quer pelo diminuto desenvolvimento do cérebro. Constitui-se num dos casos de oligofrenia.

[editar] Etiologia

A microcefalia pode ser congênita, adquirida ou desenvolver-se nos primeiros anos de vida. A microcefalia pode ser provocada pela exposição a substâncias nocivas durante o desenvolvimento fetal ou estar associada com problemas ou síndromes genéticos hereditários.
As teorias sugerem que os seguintes factores podem predispor o feto a sofrer os problemas que afectam o desenvolvimento normal da cabeça durante a gravidez:
  • exposição a químicos ou substancias perigosas;
  • exposição a radiações;
  • falta de vitaminas e nutrientes adequados na alimentação;
  • infecções;
  • consumo de álcool ou de medicamentos receitados ou ilegais;
  • diabetes materna;

[editar] Sintomatologia

A microcefalia pode apresentar-se como anomalia única ou associada a outros problemas de saúde e pode ser consequência da herança de um gene autossómico recessivo, ou, em casos muito raros, a um gene autossómico dominante. O transtorno pode verificar-se aquando do nascimento devido a diferentes lesões cerebrais.


luana a minha luz

depois de uma gravidez tranquila, a luana resolveu nascer as 35semanas, e tudo comecou assim......
muito intusisasmada para ir fazer a ultima ecografia, la fui eu toda feliz da vida,mas a o realizar a ecografia a medica disse,a menina esta muito pequenina, nao sei o que se passa, entretanto foi chamada a minha medica assistente que me internou no bloco de partos,e em seguida comecaram-me a preparar para o parto.
Depois de 28 horas passadas,nasce a luana com 1900, 43 cm, e , tudo bem,parto normal,mas mal me mostraram a bebe, o nem meu marido cortou o cordao umbilical,que estranho ( pensei),mas de seguida a infermeira disse para eu fikar sossegada que foram so aquecer a menina e ja vinha para ao pe de mim,tudo na luana era pequenino e eu sou muito sincera nao me apercebi de nada, depois de 3 dias veio o relatorio a menina era portadora de MICROCEFALIA,bem o meu mundo desabou naquele instante,meu deus porque a mim, pensei de seguida........

José Alberto Reis - Vieste ao mundo para ser feliz

Aos olhos do pai - Diante do Trono - Ana Paula Valadão