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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

MICROCEFALIA


A microcefalia é considerada uma doença rara, pois, sua prevalença é de 1 caso para cada 40.000 nascidos. Ela ocorre devido a várias situações. Pode ser por uma anomalia genética (microcefalia primária) ou por outros problemas, tais como infecções maternas durante a gravidez como a rubéola e a toxoplasmose, por exposição a radiações ionizantes durante o primeiro trimestre da gravidez, por fusão prematura dos ossos cranianos com causa desconhecida e ligados a defeitos congênitos ou como consequência do raquitismo (microcefalia secundária). Todas essas causas provocam uma redução do tamanho da caixa craniana e do encéfalo.

As conseqüências dessa diminuição do crânio impede que o cérebro cresça normalmente. A microcefalia primária pode provocar hipertonia muscular, paralisia, crises convulsivas e atraso mental. Já a microcefalia secundária depende do tipo de causa e gravidade do comprometimento.

O atraso mental decorre do fato de que, com os cérebro diminuído, as funções cerebrais não atuam convenientemente, pois pode afetar um ou os dois hemisférios cerebrais. O atraso mental pode variar de um leve atraso até um retardamento profundo.

Infelizmente, ainda não há tratamento para a microcefalia. Porém, quando a fusão óssea é detectada precocemente, pode-se obter bons resultados (diminuição das seqüelas) com intervenção cirúrgica.

Os sintomas da microcefalia  variam de pessoa a pessoa e de acordo com a idade. Em prematuros e lactantes podem aparecer sintomas como a apnéia, bradicardia, fonatanela (moleira) tensa, veias dilatadas no couro cabeludo, crânio de formato  arredondado, aumento do perímetro encefálico. Crianças mais velhas queixam-se de dores de cabeça e vômitos. Observa-se também: letargia, edemas papilares, hiperreflexia e clônus.

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