MICROCEFALIA
A microcefalia é considerada uma doença rara, pois, sua prevalença é de 1 caso para cada 40.000 nascidos. Ela
ocorre devido a várias situações. Pode ser por uma anomalia genética
(microcefalia primária) ou por outros problemas, tais como infecções
maternas durante a gravidez como a rubéola e a toxoplasmose, por
exposição a radiações ionizantes durante o primeiro trimestre da
gravidez, por fusão prematura dos ossos cranianos com causa desconhecida
e ligados a defeitos congênitos ou como consequência do raquitismo
(microcefalia secundária). Todas essas causas provocam uma redução do
tamanho da caixa craniana e do encéfalo.
As
conseqüências dessa diminuição do crânio impede que o cérebro cresça
normalmente. A microcefalia primária pode provocar hipertonia muscular,
paralisia, crises convulsivas e atraso mental. Já a microcefalia
secundária depende do tipo de causa e gravidade do comprometimento.
O
atraso mental decorre do fato de que, com os cérebro diminuído, as
funções cerebrais não atuam convenientemente, pois pode afetar um ou os
dois hemisférios cerebrais. O atraso mental pode variar de um leve
atraso até um retardamento profundo.
Infelizmente,
ainda não há tratamento para a microcefalia. Porém, quando a fusão
óssea é detectada precocemente, pode-se obter bons resultados
(diminuição das seqüelas) com intervenção cirúrgica.
Os
sintomas da microcefalia variam de pessoa a pessoa e de acordo com a
idade. Em prematuros e lactantes podem aparecer sintomas como a apnéia,
bradicardia, fonatanela (moleira) tensa, veias dilatadas no couro
cabeludo, crânio de formato arredondado, aumento do perímetro
encefálico. Crianças mais velhas queixam-se de dores de cabeça e
vômitos. Observa-se também: letargia, edemas papilares, hiperreflexia e
clônus.